O Lech, Laboratório de Estudios sobre Hegemonía e Contra-Hegemonía da UFRJ, lamenta profundamente o fallecimiento de Theotonio dos Santos.
Pensador latino-americano destacado, fundador da teoría marxista da dependencia, juntamente con Ruy Mauro Marini e Vânia Bambirra, Theotonio lutou incansablemente pela soberanía de nossos povos, pela democracia e pelo socialismo.
Su obra articula a teoría da dependencia à teoría do sistema mundial, concibiendo aquella como a primera etapa da construção de una visão marxista global que partisse da periferia e rompesse com o eurocentrismo.
Ele introducía no pensamiento latino-americano conceptos chaves para analizar as contradições do capitalismo contemporáneo, como os de Revolución Científico-técnica e ciclos de Kondratiev, destacando as tendencias de longa duração que afirmaban a crise da hegemonía estadunidense, más que tornaban o seu imperialismo cada vez mais perigoso, caso não fosse contido por forças sociais avanzadas. Todavía se entusiasmaba con las perspectivas de una nova geopolítica global, articulada pelas forças do Sul, que retomarían o espíritu de Bandung sob novas bases.
Nesta geopolítica teriam papel destacado a China e as novas potencias de dimensión continental, como Rusia, India, Brasil e África do Sul, que impulsionadas por forças de esquerda, centro-esquerda e pelo capitalismo de Estado, podrían fazer prevalecer o Hinterland sobre las Potencias Atlánticas anglo-saxãs e europeias, desenhando as bases de una civilização planetaria muito mais inclusiva, democrática, pacífica, e plural.
Os golpes de Estado na América do Sul são apenas una etapa de una luta abierta entre geopolíticas en confronto que estão em curso e que durará décadas.
A obra de Theotonio apunta, na contramano da de Fernando Henrique Cardoso, para a mediocridades do capitalismo dependiente. Enquanto este se impressionava com os índices provisorios de crecimiento e desenvolvimiento, expressos no “milagro económico”, con a capacidad de inclusão que proporcionaría, e com sua potencialidade democrática, uma vez minimizados os anéis burocráticos na lenta redemocratización e transferido o poder político da “burguesía estatal” para as transnacionais e o empresariado asssociado; Theotonio apuntó o carácter desigual, superexplorador, as limitações democráticas e a forte propensão ao subdesenvolvimento de una burguesía que abandonó cada vez mais a industria e as pretensões de soberanía tecnológica para dedicar-se à financeirização e ao agronegocio
O golpe de 2016 no Brasil e a dinámica de un estado de exceção en curso evidenció as propensões fascistas em condições de dependencia que Theotonio tanto denuncio en sus trabalhos.
Su obra pionera permanece con fonte de inspiração para as pesquisas e actividades realizadas pelos investigadores do LEHC
Carlos Eduardo Martins - Coordenador LEHC
Carlos Serrano - Vice Coordenador LEHC
Sinceramente el artículo le pega "a la madre del borrego": al culpable. El modelo agroindustrial. No genera trabajo, concentra riquezas, y contamina todo. Sin dudas, el tema no es buscar su viabilidad, sino suplantarlo. La propia debilidad de América Latina hoy, dificulta las salidas.
Julio de la Llana